Categoria:Neutralidade da rede: mudanças entre as edições

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Segundo <span style="color: orange>Ronaldo Lemos</span> e <span style="color: orange>Carlos Affonso Souza</span>, no livro "[[Marco Civil da Internet: construção e aplicação]]", e <span style="color: orange>Pedro Abramovay</span>, em sua tese "[[Sistemas deliberativos e processo decisório congressual: um estudo sobre a aprovação do Marco Civil da Internet]]", o termo foi concebido por Tim Wu, em 2000, ao analisar discriminações por parte das operadoras detentoras das redes. Dessa forma, "neutralidade da rede" significa a não discriminação dos provedores em relação ao conteúdo e natureza dos dados transportados, aplicações de Internet não podem ser interceptadas, atrasadas ou bloqueadas por conta conteúdo, por exemplo. Desse modo, do ponto de vista do Marco Civil da Internet, com o objetivo de manter a "internet aberta", a "neutralidade da rede" institui a isonomia de tratamento do tráfego de pacotes de dados, os quais não podem ser discriminados injustificadamente.
Segundo <span style="color: orange>Ronaldo Lemos</span> e <span style="color: orange>Carlos Affonso Souza</span>, no livro "[[Marco Civil da Internet: construção e aplicação]]", e <span style="color: orange>Pedro Abramovay</span>, em sua tese "[[Sistemas deliberativos e processo decisório congressual: um estudo sobre a aprovação do Marco Civil da Internet]]", o termo foi concebido por Tim Wu, em 2000, ao analisar discriminações por parte das operadoras detentoras das redes. Dessa forma, "neutralidade da rede" significa a não discriminação dos provedores em relação ao conteúdo e natureza dos dados transportados, aplicações de Internet não podem ser interceptadas, atrasadas ou bloqueadas por conta do conteúdo, por exemplo. Desse modo, do ponto de vista do Marco Civil da Internet, com o objetivo de manter a "internet aberta", a "neutralidade da rede" institui a isonomia de tratamento do tráfego de pacotes de dados, os quais não podem ser discriminados injustificadamente.


No documentário [[FREENET]], o estudioso <span style="color: orange>Sérgio Amadeu</span>, assim como os autores supracitados, defende que "neutralidade da rede" significa que quem controla os cabos por onde passa as informações tem que ser neutro em relação a essas informações. A quebra de neutralidade gera uma quebra de uma liberdade de criação, o futuro da internet entra em questão. O filme também discute a "Guerra da Neutralidade da Rede", em que corporações acreditam que se eles construíram os cabos, têm o direito de controlar o que passa por ela. Entretanto, os cabos foram construídos com o uso de subsídio público, desse modo, deve servir ao público.Como uma maneira de se aproveitar da guerra da neutralidade, grandes companhias das redes, como Facebook e Whatsapp, criaram o “Pedágio para privilégio de fluxo”, um acordo com as empresas de infraestrutura para terem prioridade em transporte. Assim, operadoras telefônicas, por exemplo, oferecem planos com rede móvel gratuita para esses aplicativos. Porém, como defende o pensador <span style="color: orange>Lawrence Lessing</span> esse tipo de acordo faz com que outros aplicativos ou redes sejam desfavorecidos por não terem poder econômico para fazer esse acordo.
No documentário [[FREENET]], o estudioso <span style="color: orange>Sérgio Amadeu</span>, assim como os autores supracitados, defende que "neutralidade da rede" significa que quem controla os cabos por onde passa as informações tem que ser neutro em relação a essas informações. Além de que a quebra de neutralidade gera também uma quebra de uma liberdade de criação, colocando o futuro da internet em questão. O filme também discute a "Guerra da Neutralidade da Rede", em que, por um lado, corporações acreditam que se eles construíram os cabos, têm o direito de controlar o que passa por ela. Por outro lado, os cabos foram construídos com o uso de subsídio público, desse modo, deve servir ao público.  
 
O [[FREENET]] ainda expõe como grandes companhias das redes, como Facebook e Whatsap tem se aproveitado da guerra da neutralidade, elas criaram o “Pedágio para privilégio de fluxo”, um acordo com as empresas de infraestrutura para terem prioridade em transporte. Assim, operadoras telefônicas oferecem planos com rede móvel gratuita para esses aplicativos, por exemplo. Em contraponto, o pensador <span style="color: orange>Lawrence Lessing</span> defende que esse tipo de acordo faz com que outros aplicativos ou redes sejam desfavorecidos por não terem poder econômico para fazer esse acordo.





Edição das 12h12min de 30 de junho de 2020

Segundo Ronaldo Lemos e Carlos Affonso Souza, no livro "Marco Civil da Internet: construção e aplicação", e Pedro Abramovay, em sua tese "Sistemas deliberativos e processo decisório congressual: um estudo sobre a aprovação do Marco Civil da Internet", o termo foi concebido por Tim Wu, em 2000, ao analisar discriminações por parte das operadoras detentoras das redes. Dessa forma, "neutralidade da rede" significa a não discriminação dos provedores em relação ao conteúdo e natureza dos dados transportados, aplicações de Internet não podem ser interceptadas, atrasadas ou bloqueadas por conta do conteúdo, por exemplo. Desse modo, do ponto de vista do Marco Civil da Internet, com o objetivo de manter a "internet aberta", a "neutralidade da rede" institui a isonomia de tratamento do tráfego de pacotes de dados, os quais não podem ser discriminados injustificadamente.

No documentário FREENET, o estudioso Sérgio Amadeu, assim como os autores supracitados, defende que "neutralidade da rede" significa que quem controla os cabos por onde passa as informações tem que ser neutro em relação a essas informações. Além de que a quebra de neutralidade gera também uma quebra de uma liberdade de criação, colocando o futuro da internet em questão. O filme também discute a "Guerra da Neutralidade da Rede", em que, por um lado, corporações acreditam que se eles construíram os cabos, têm o direito de controlar o que passa por ela. Por outro lado, os cabos foram construídos com o uso de subsídio público, desse modo, deve servir ao público.

O FREENET ainda expõe como grandes companhias das redes, como Facebook e Whatsap tem se aproveitado da guerra da neutralidade, elas criaram o “Pedágio para privilégio de fluxo”, um acordo com as empresas de infraestrutura para terem prioridade em transporte. Assim, operadoras telefônicas oferecem planos com rede móvel gratuita para esses aplicativos, por exemplo. Em contraponto, o pensador Lawrence Lessing defende que esse tipo de acordo faz com que outros aplicativos ou redes sejam desfavorecidos por não terem poder econômico para fazer esse acordo.




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